Pedra Azul
vira pintura e é integrada a centro de eventos Morangão
Os turistas que visitam a região de montanhas do Estado terão mais
um ponto para registrar uma bela foto diante do principal cartão postal da
região: a Pedra Azul em Domingos Martins. Um artista de Venda Nova do Imigrante
está literalmente integrando a pedra na fachada do Centro de Eventos Morangão,
onde no próximo final de semana – de 5 a 7 de agosto - será realizada a 29ª
Festa do Morango.
“Fui convidado para fazer uma pintura de plantações de morango no
muro da entrada do centro de eventos, mas achei que daria para fazer muito mais
e resolvi ‘apagar’ com tinta essa grande pilastra que atrapalhava a visão de
quem parava aqui para fotografar a Pedra Azul. Gosto de desafios”, disse bem
humorado o jovem artista Alexandre Altoé, 24 anos.
Ele teve todo o apoio da Associação Festa do Morango (Afemor), que
este ano investiu na reestruturação da portaria do local onde todos os anos é
realizado o evento. O tradicional morango inflável já está instalado no alto da
pilastra que está sendo “apagada” da paisagem. Adriano espera terminar a
pintura na próxima semana, para que todos que visitarem a região possam
fotografar a pedra de um ângulo diferente.
Para que a foto fique na posição correta e a pedra se integre à
pintura, foram desenhadas as imagens de dois pés na calçada, do outro lado da
rua, onde o fotógrafo irá encontrar a posição ideal para captar a imagem. Para
isso, basta ficar pisar nas imagens dos pés.
A ideia da pintura é desenhar um agricultor colhendo morangos, por
volta de 17h, quando o sol está refletindo na plantação, tendo a Pedra Azul ao
fundo. Os detalhes da luz amarela comum desse horário, o rosto e o chapéu do
homem e outros detalhes ainda estão sendo pintados. “O agricultor irá segurar
os morangos que ele colheu e desenharei apenas a silhueta do rosto, pois ele
estará de cabeça baixa por causa do sol”, detalhou o pintor.
Alexandre contou que sempre gostou de arte. Ele pintou o seu
primeiro quadro aos 5 anos, tela que ele guarda até hoje. Aos nove anos, sua
mãe o colocou em um curso de pinturas, mas quando ele percebeu que pintava
melhor que a professora, resolveu sair. “Sempre trabalhei com pinturas
clássicas e com óleo sobre tela. Gosto muito da pintura real, de contar histórias
em minhas artes. O grafite surgiu recentemente na minha vida e já estou cheio
de planos”, disse.
O artista autodidata contou que já trabalhou em supermercado, em
oficina, como ajudante de pedreiro, entregava ovos de codorna na Grande
Vitória, e o último trabalho foi em uma loja de roupas. “Eu não estava feliz,
queria atuar com o que eu gostava. Um dia encomendaram uma tela e me pagaram R$
700,00. Tomei coragem e larguei meu trabalho para me dedicar à arte”, contou o
jovem.
O grafite entrou na vida dele no dia em que ele resolveu pintar
uma enorme caixa d’água que fica em cima de um hotel, na Sede de Venda Nova do
Imigrante, nas margens da BR-262. “Conversei com os proprietários e eles gostaram
da ideia e desenhei um trabalhador rural, encobrindo a caixa d’água. Tive apoio
do Corpo de Bombeiros para usar práticas de rapel e tudo deu certo. Como faço
tudo no olho e não risco o desenho antes de pintar, precisava descer e subir
dezenas de vezes ao dia para ir até a rodovia ver como estava ficando a imagem.
Mas o resultado ficou ótimo”, contou o artista.
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